Movimentos Perpétuos
Este Cine-Tributo a Carlos Paredes da autoria de Edgar Pêra desenvolve-se em dezassete movimentos, quase poderíamos dizer andamentos tal é a harmonia que atinge com a banda sonora da autoria do homenageado e com as diversas intervenções que vão construíndo este documentário. É notável o grau de perfeição estética e formal que Pêra alcança, sem nunca descurar as palavras de Paredes, que nos conduzem ao longo do caminho, à semelhança de um farol. Nada é deixado ao acaso. Dizer desta obra que é, acima de tudo, peculiar, como vi escrito num dos jornais diários nacionais é puro sinal de incompreensão, sentimento que deve invadir alguns senhores júris que determinam a atribuição de apoios à produção cinematográfica nacional. Sim, porque deixem que lhes confesse que tudo o que já vi realizado por este senhor é simplesmente brilhante.
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