Sem margem para dúvidas
António Mega Ferreira ganhou uma outra visibilidade desde esse acontecimento marcante que foi a Expo'98. Apesar das controvérsias que envolveram este evento e, necessariamente, quem estava tão intimamente ligado a ele, ficou-nos a imagem de quem sabia o que estava a fazer, rara neste país.
Desde Janeiro à frente do Centro Cultural de Belém, Mega Ferreira já começou a marcar a diferença. claramente pela positiva. Para quem estava distraído e não reparou Le Cadavre recomenda a leitura atenta da entrevista que concedeu ao Diário de Notícias, publicada este domingo (abertura de artes).
Questões como a sustentabilidade económica, a diversificação da oferta cultural e de públicos, "entre o mainstream e o cutting edge", são abordadas de forma inteligente e directa, sem margem para hesitações. Algo de que muitos equipamentos culturais, e não só, necessitam é desta visão objectiva e desimpedida que lhes permita delinear estratégias e estabelecer metas.
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